Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
São Paulo; s.n; 2023. 193 p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1438511

ABSTRACT

Introdução: O mundo globalizado, a ampliação da produção de bens e prestação serviços e a sociedade ininterruptamente ativa afetaram o contexto social e a organização do trabalho, ampliando jornadas de trabalho para além dos horários diurnos. As atividades laborais ou sociais prolongam o tempo de alerta, inclusive durante à noite, o que pode causar alteração nos ritmos biológicos e efeitos adversos à saúde, predispondo ao desenvolvimento de distúrbios metabólicos, mentais e doenças crônicas não transmissíveis, especialmente as doenças cardiovasculares. Várias categorias profissionais trabalham em turnos, mas os trabalhadores da área de saúde têm sua atuação intrinsecamente relacionada a turnos noturnos, estando expostos ao desenvolvimento precoce de desfechos cardiovasculares adversos. Objetivo: Determinar se existe associação entre o turno de trabalho, pressão arterial central e rigidez arterial de profissionais da equipe de enfermagem. Métodos: Foram realizados três sub estudos. O primeiro foi uma revisão sistemática sobre o trabalho em turnos e a rigidez arterial precoce. O segundo e o terceiro estudos foram de desenho transversal realizados em profissionais da equipe de enfermagem de um hospital escola da cidade de Maceió-Alagoas. Os profissionais foram entrevistados e caracterizados sócio demograficamente, quanto às condições de saúde, hábitos de vida, percepção de estresse, escalas de trabalho e cronotipo. Foi realizada avaliação do estado nutricional antropométrico e foram avaliados os parâmetros de pressão arterial braquial, central e rigidez arterial, por métodos não invasivos. Os profissionais foram submetidos a análises dos padrões de sono e vigília, por actigrafia, associado a um diário de atividade e repouso. Os dados resultantes foram apresentados como média e desvio padrão para as variáveis quantitativas e frequências relativas e absolutas para as variáveis categóricas. O segundo artigo testou a associação entre a duração total do sono e três desfechos: a velocidade da onda de pulso, o augmentation index e a pressão arterial central. Para tanto, foi realizada a análise de spline cúbico de três nós. O terceiro artigo examinou a associação de forma direta ou mediada entre os anos de exposição ao trabalho noturno e a rigidez arterial, por meio da análise de caminhos. Resultados: A análise dos onze artigos incluídos na revisão sistemática não trouxe evidências suficientes para afirmar que o trabalho em turnos aumenta de forma independente a rigidez arterial em trabalhadores em turnos. No segundo estudo, a duração do sono de trabalhadores em turnos foi associada, na forma de curva em U, com o augmentation index; indicando haver risco de funcionalidade vascular alterada associada a menor ou maior duração do sono. No terceiro estudo, a exposição ao trabalho em turnos foi associada, por mediação do jet lag social, com maiores valores de velocidade da onda de pulso, que prediz maior risco cardiovascular. O jet lag social, também foi associado a mais alta percepção de estresse e maior duração do sono. Considerações finais: As modificações dos indicadores de função vascular encontrados, se somados a características individuais de sexo, idade, fatores genéticos, maior ou menor tolerância ao trabalho noturno, bem como manutenção ou não de hábitos de vida saudáveis, podem potencializar riscos cardiovasculares nos profissionais que trabalham em turnos.


Introduction: The globalized world, the expansion of the production of goods and services and the uninterruptedly active society have affected the social context and the organization of work, extending working hours beyond the daytime hours. Working or social activities have prolonged alertness time, including during the night, which can cause changes in biological rhythms and adverse effects on health, predisposing to the development of metabolic and mental disorders and non-transmissible chronic diseases, especially cardiovascular diseases. Several professional categories work in shifts, but health care workers have their performance intrinsically related to night shifts, being exposed to the early development of adverse cardiovascular outcomes. Objective: To determine whether there is an association between work shift, central blood pressure and arterial stiffness of nursing staff professionals. Methods: Three sub-studies were conducted. The first was a systematic review on shift work and early arterial stiffness. The second and third studies were of cross-sectional design carried out in professionals of the nursing team of a teaching hospital in the city of Maceió-Alagoas. The professionals were interviewed and characterized socio-demographically, regarding health conditions, life habits, perception of stress, work schedules and chronotype. The anthropometric nutritional status was evaluated and the brachial and central arterial pressure and arterial stiffness parameters were assessed by non-invasive methods. The professionals were submitted to analyses of sleep and wakefulness patterns, by actigraphy, associated with an activity and rest diary. The resulting data were presented as mean and standard deviation for quantitative variables and relative and absolute frequencies for categorical variables. The second article tested the association between total sleep duration and three outcomes: pulse wave velocity, augmentation index, and central blood pressure. For this purpose, three-node cubic spline analysis was performed. The third paper examined the direct or mediated association between years of exposure to night work and arterial stiffness, using pathway analysis. Results: Analysis of the eleven articles included in the systematic review did not yield sufficient evidence to state that shift work independently increases arterial stiffness in shift workers. In the second study, sleep duration of shift workers was associated, in the form of a U-curve, with augmentation index, indicating that there is a risk of altered vascular functionality associated with shorter or longer sleep duration. In the third study, exposure to shift work was associated, through mediation of social jet lag, with higher pulse wave velocity values, which predicts higher cardiovascular risk. Jet lag was also associated with higher perceived stress and longer sleep duration. Final considerations: The changes in the vascular function indicators found, when added to individual characteristics of sex, age, genetic factors, greater or lesser tolerance to night work, as well as maintainance or not of healthy life habits, may potentiate cardiovascular risks in shift-workers.


Subject(s)
Cardiovascular Diseases , Occupational Health , Vascular Stiffness , Pulse Wave Analysis , Arterial Pressure , Shift Work Schedule , Nursing, Team
2.
Rev. bras. educ. méd ; 46(1): e033, 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1365617

ABSTRACT

Resumo: Introdução: Os comportamentos de risco à saúde surgem regularmente nas fases iniciais da vida de uma pessoa e representam um grande catalisador para o desenvolvimento de outras doenças. Nesse sentido, diversos grupos sociais vivenciam diferentes contextos, valores, ambientes e condições de vida que condicionam o estabelecimento de certos comportamentos que podem ser prejudiciais a eles. Objetivo: Este estudo teve como finalidade avaliar o comportamento de risco de graduandos de Medicina de uma universidade de Alagoas. Método: Para tal, aplicou-se o Questionário de Comportamentos de Risco nos Estudantes Universitários (QREU) que consiste em 24 questões que avaliam seis categorias de comportamentos, a saber: uso de tabaco; consumo de álcool e outras drogas; comportamentos sexuais de risco; hábitos alimentares; inatividade física; e direção perigosa. As respostas foram categorizadas e apresentadas como frequências relativas e absolutas; processaram-se e analisaram-se os dados no software SPSS. Resultado: Dos acadêmicos de Medicina matriculados durante o período de coleta, 134 (44,66%) responderam ao questionário. Observou-se diferença estatística entre "tabagismo diário" (p = 0,01), "tranquilizantes sem consentimento médico" (p = 0,03) e "uso de preservativos" (p = 0,01) na análise univariável dos anos de curso. Já em relação ao agrupamento das variáveis sociodemográficas, observou-se diferença estatística em "uso de preservativos" (p = 0,02). Conclusão: Os resultados obtidos com relação ao comportamento de risco no grupo estudado apontam uma alerta de conscientização sobre o uso de métodos preventivos de investigação e a realização de futuros trabalhos que envolvam transformações no comportamento de risco dos jovens brasileiros.


Abstract: Introduction: Health risk behaviors often begin in the early stages of a person's life, and represent a major catalyst for the development of other diseases. In this regard, different social groups experience several contexts, values, environments and living conditions, which lead to the establishment of certain behaviors that can be harmful to themselves. Objective: This study aimed to evaluate the risk behavior of medical students at a university in Alagoas. Methods: The aim of this study was to evaluate the risk behavior of medical students at a university in Alagoas. To this end, the Questionnaire on Risk Behavior in University Students (QREU) was applied. It consisted of twenty-four questions, which assess six categories of behavior, namely: use of tobacco; consumption of alcohol and other drugs; risky sexual behaviors; eating habits; physical inactivity; and dangerous driving. The responses were categorized, presented as relative and absolute frequencies; the data were processed and analyzed using the SPSS software. Results: Of the medical students enrolled during the data collection period, 134 (44.66%) responded to the questionnaires. There was a statistical difference between "daily smoking" (p=0.01), "tranquilizers without medical consent" (p=0.03) and "use of condoms" (p=0.01), in the univariate analysis of the years of course. Regarding the grouping of sociodemographic variables, there was a statistical difference in "condom use" (p=0.02). Conclusion: Therefore, the minor observations verified in relation to the risk behavior in the studied group, indicate a warning to raise the awareness about the use of preventive investigation methods and the execution of future works involving changes in the risk behavior of Brazilian youngsters.

3.
Rev. bras. educ. méd ; 44(4): e124, 2020. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1137565

ABSTRACT

Resumo: Introdução: O conceito de saúde está ampliado para além da ausência de doença e envolve atualmente todos os aspectos de qualidade de vida dos indivíduos, inclusive a percepção deles em relação à condição de vida, ao contexto cultural e ao sistema de valores sob os quais vivem. Método: Objetivou-se analisar a qualidade de vida dos acadêmicos de Medicina da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) por meio do questionário World Health Organization Quality of Life abreviado (Whoqol-Bref) da Organização Mundial da Saúde. O Whoqol-Bref possui 26 questões, das quais duas são gerais sobre a qualidade de vida e a satisfação com a saúde, e 24 estão divididas em domínios: físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente. As respostas são pontuadas de um a cinco, por grau de intensidade; após coleta, foram calculadas as médias dos escores e os domínios, os quais são convertidos em uma escala de 0 a 100. Resultados: Dos 188 acadêmicos, 62,03% consideraram sua qualidade de vida boa ou muito boa, enquanto 54,25% referiram estar nem satisfeitos nem insatisfeitos, insatisfeitos ou muito insatisfeitos com sua saúde. Além disso, nenhum dos grupos alcançou a "região de sucesso" na avaliação dos domínios, havendo diferença estatisticamente significante apenas do domínio físico (p = 0,02), em que se percebe uma melhora dos escores no decorrer do curso. Os alunos do primeiro e segundo anos tiveram pior avaliação nos domínios, demonstrando que a ansiedade e a expectativa sobre a graduação podem afetar negativamente a qualidade de vida. Em relação aos domínios, destaca-se o "sono e repouso" como a questão de pior avaliação, ocupando a "região de fracasso", seguida da questão que avalia a oportunidade de lazer e recreação, provavelmente pelo fato de o processo de formação desgastante prejudicar também a saúde física, mental e emocional. Em relação ao sexo, as mulheres tiveram a pior avaliação em todos domínios e nas questões gerais, havendo diferença significativa no domínio psicológico (p = 0,04) e na satisfação com a saúde (p = 0,04). Conclusão: Portanto, faz-se necessário que se desenvolvam intervenções capazes de oferecer apoio aos acadêmicos de Medicina, de modo a ajudá-los a conseguir lidar com as dificuldades que enfrentarão durante o curso.


Abstract: Introduction: The concept of health has been broadened beyond the absence of disease and now involves all aspects of an individual's quality of life, including their perception of the living conditions, cultural context and value system under which they live. Method: The objective of this study was to analyze the quality of life of medical students at the State University of Health Sciences of Alagoas (UNCISAL), through the abbreviated World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-BREF) questionnaire. The BREF contains 26 questions, two of which are general about quality of life and health satisfaction, and 24 are divided into domains: physical, psychological, social relations and environment. Responses are scored from one to five, by degree of intensity. Once the raw data had been collected, mean scores and domains were calculated and converted on to a scale from 0 to 100. Results: Of the 188 students, 62.03% considered their quality of life good or very good, while 54.25% reported being neither satisfied nor dissatisfied, dissatisfied or very dissatisfied with their health. Furthermore, in the assessment of the domains none of the groups attained the "region of success", with a statistically significant difference only in the physical domain (p = 0.02), in which an improvement in the scores over the course of the training is observed. First and second-year students were evaluated worse in the domains, showing that anxiety and expectation about undergraduate training can negatively affect quality of life. Regarding the domains, "sleep and rest" stands out as the worst evaluated issue, occupying the "region of failure", followed by the question that evaluates the opportunity for leisure and recreation, probably due to the exhausting training also harming students' physical, mental and emotional health. Regarding gender, women's assessment was lower in all domains and general issues, with significant differences in the psychological domain (p = 0.04) and health satisfaction (p = 0.04). Conclusion: It is necessary to develop interventions capable of providing support to medical students, helping them to cope with the difficulties they will face during the course.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL